Allan Kardec - 1804-1869 |
"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes mandamentos contém toda lei e os profetas." - Mateus , XII: 34-40.
"Fé
inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face,
em todas as épocas da humanidade" - Allan Kardec.
"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei." - Allan Kardec.
"Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei à porta e ela vos será aberta; porquanto quem pede recebe e quem procura acha, e àquele que bate à porta, ela se abrirá ." - Mateus, cap. VII, v. 7 a 11.
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” - Mateus 26.41.
"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz, e muitos são os que por ela entram. Quão pequena é a porta da vida! Quão apertado o caminho que a ela conduz! E quão poucos a encontram!" - Mateus, 7:13 e 14.
“Credes e orai! Porque a morte é a ressurreição, e a vida é a prova escolhida, durante a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e desenvolver-se como o cedro.” – ESE, Allan Kardec, tradução de J. Herculano Pires, ed. LAKE, 3ª edição, cap. VI, pg. 102 – Espírito Verdade, Paris 1860.
"Quantos tormentos, pelo contrário, consegue evitar aquele que sabe contentar-se com o que possui, que vê sem inveja o que não lhe pertence, que não procura parecer mais do que é! Está sempre rico, pois se olha para baixo, em vez de olhar para cima de si mesmo, vê sempre os que possuem menos do que ele. Está sempre calmo, porque não inventa necessidades absurdas, e a calma em meio das tormentas da vida não será uma felicidade?" ESE, Allan Kardec, tradução de J. Herculano Pires, ed. LAKE, 3ª edição, cap. V, pg. 92 – Fénelon, Lion 1860.
Evangelho Segundo o Espiritismo - A Caridade Segundo São Paulo: 6 – "Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade." (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).
7 –" São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: 'Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade'. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular. E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo." ESE, Allan Kardec, Cap. XV, Ed. Lake, 3.ª ed., tradução de J. Herculano Pires.
“Todos os deveres do homem se encontram resumidos na máxima: Fora da caridade não há salvação”. E.S.E, Allan Kardec, Cap. XV, Ed. Lake, 3.ª ed., tradução de J. Herculano Pires.
“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações”. (Allan Kardec, E.S.E., XVII, 4).
“A fé sincera e verdadeira é sempre calma. Confere a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim. A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança, enquanto a violência, pelo contrário, é prova de fraqueza e de falta de confiança em si mesmo.” - ESE, Allan Kardec, Cap. XIX, Ed. Lake, 3.ª ed., tradução de J. Herculano Pires, pg 238.
"A verdadeira fé se alia à humildade. Aquele que a possui deposita a sua confiança em Deus, mais do que em si mesmo, pois sabe que, simples instrumento da vontade de Deus, nada pode sem Ele." - ESE, Allan Kardec, Cap. XIX, Ed. Lake, 3.ª ed., tradução de J. Herculano Pires, pg 238.
"A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário sobretudo compreender." - ESE, Allan Kardec, Cap. XIX, Ed. Lake, 3.ª ed. , tradução de J. Herculano Pires, pg 240.
"A fé raciocinada, que se apoia nos fatos e na lógica, não deixa nenhuma obscuridade: crê-se, porque se tem certeza, e só se está certo quando se compreendeu. Eis por que ela não se dobra: porque só é inabalável a fé que pode enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade." - ESE, Allan Kardec, Cap. XIX, Ed. Lake, 3.ª ed. , tradução de J. Herculano Pires, pg 240.
(...) Lembra-te de que os Bons Espíritos assistem aos que servem a Deus com humildade e desinteresse, e repudiam a qualquer que procure, no caminho do céu, um degrau para as coisas da Terra; eles se afastam dos orgulhosos e dos ambiciosos. O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira entre o homem e Deus; são um véu lançado sobre as claridades celestes e Deus não pode servir-se do cego para fazer-nos compreender a luz". Livro dos Espíritos, PROLEGÔMENOS, Allan Kardec, Espírito de Verdade e Outros, Ed. Lake.
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